São muitos sentimentos, muitos pensamentos, muitos planos, muita esperança, muita vontade, muita dúvida, muito medo. É uma montanha-russa longa de mais para tão pouco cérebro, tão pouco corpo e tanto coração.
Por algumas vezes eu achei que tivesse perdido o controle da situação, até que eu percebi que eu nunca tive controle de nada em que ele esteja envolvido. As coisas vão simplesmente acontecendo (e se atropelando) antes mesmo que eu consiga entender o que acabou de passar.
Não dá tempo de sofrer.
Uma vez ouvi dizer que pior do que se entregar loucamente à uma paixão, pior do que sofrer arduamente e pior do que se sentir um trapo, é não sentir nada.
Mesmo que nem eu mesma saiba dizer o que, graças a ele hoje eu sinto.
Sinto vontade de me entregar loucamente na mesma proporção em que sinto medo. Vontade de não desistir até a última batalha na mesma medida em que sei que a guerra já está perdida.
Talvez, no meu egoísmo mais profundo, minha decepção maior não seja perder o prêmio, mas perder o orgulho, me dar por vencida.
Fere o ego saber que eu não sou a mais querida, a mais desejada, a mais importante, a dona dos pensamentos. Logo eu, acostumada com flores e tapetes vermelhos.
Cada minuto com ele se tem se tornado mais valioso. A razão manda nos afastarmos aos poucos, pra doer menos depois, mas nossos corpos estão completamente incapacitados de obedecer e, claro, são mais fortes.
No meio desse turbilhão de tudo acontecendo ao mesmo tempo, a unica coisa que me resta fazer é parar de mentir pra mim mesma.
É muito, e tudo ao mesmo tempo.


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